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24 de mar. de 2017

Crítica - Power Rangers (2017)




Depois de 20 anos do lançamento de Power Rangers Turbo nos cinemas, a franquia está de volta as telonas com uma aventura que deixará todos os fãs loucos, uma história de apresentação de personagens e do universo para quem não estava muito antenado, uma vilã de respeito, uma grande dose de humor, fazem com que o remake de Power Rangers nos cinemas seja uma dos momentos mais divertidos do ano.

Não se preocupem porque esse texto não conterá spoilers, mas se você conhece a história por trás da clássica série, deve saber o esquema do roteiro a qual se propões. Teremos adolescentes em conflito com suas novas habilidades e também os problemas em aceitar cada um deles completamente diferentes e de aceitar até a si mesmo enquanto pessoas? Teremos bastante. Teremos uma vilã com um plano maléfico de destruir todo o universo? Teremos. Teremos um final de filme com robô gigante lutando contra o monstro gigante do dia? Teremos. Mas apesar de tudo ser bem previsível, não quer dizer que não seja uma das melhores coisas que você verá nesse ano.






Sobe a história de uma forma bem resumida, temos os adolescentes cheios de problemas que se conhecem em um sábado de detenção( Clube dos cinco), se aventuram em uma pedreira ( uma das mil homenagens a série) onde descobrem as moedas do poder, a fonte de todo o poder destinado aos rangers, diante disso eles começam a notar que estão cada vez mais fortes e com extremas habilidades e precisam descobrir o que realmente podem fazer ( Poder sem limites), ao mesmo tempo que são levados a uma estranha instalação alienígena onde são apresentados a um robozinho que não para de falar e a um ser que fica se movimentando pelas paredes do lugar. Bryan Craston( O Zordon) fica mais restrito a sua voz imponente nessa primeira parte da franquia, logicamente teremos muito mais dele ao longo dos filmes( se claro esse for bem nas bilheterias),mas o que percebemos foi uma profundidade nunca antes explorada na personalidade de Zordon, o que é um dos grandes pontos altos.





Os atores que fazem os rangers( Jason, Kimberly, Billy, Zack e Trini) estão muito bem, cada um deles com algum dilema que os faz de certa forma se unirem nesse momento completamente maluco e esses dilemas, as perdas de cada um, as formas como tentam superar tudo que passaram e que andam passando, transforma o filme em uma profundidade que nunca pensaríamos ver em um filme do universo dos rangers. Cada um deles com um peso no passado e presente que nos faz ver todos eles buscando sua redenção junto a sociedade.

As cenas de ação são boas, basicamente o grande climax do filme acontece justamente no fim como já era esperado e empolga pro diversas circunstancias que não poderei dizer porque é super spoiler. Mas se estava na dúvida sobre se realmente vale a pena assistir nos cinemas, a resposta é sim, se for um um apreciador da clássica série, irá se empolgar bastante e se nunca viu também irá gostar. O universo dos rangers voltou com tudo aos cinemas e esperamos ansiosos a continuação.

Nota: 9,0

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