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17 de jul. de 2017

15 bandas para você começar a gostar de J-Rock





Confira agora uma seleção diversificada de 15 bandas japonesas de rock e descubra o J-Rock! (Você vai se surpreender)

Quando se fala em ROCK, quase sempre se pensa em cantores e bandas norte-americanas, ainda que haja grandes conjuntos alemães ou franceses ou até mesmo brasileiros.

Na verdade, existe talento no mundo inteiro, a música é universal e o que importa mesmo é o que se tenta passar com ela.

Seja alegria, tristeza, apoio, raiva, ou que for. Cada pessoa gosta daquela música com a qual se identifica em gênero, estilo e sentimento. Ou pelos menos deveria ser assim.

O problema surge quando optamos por julgar algo como bom ou ruim, antes de conhecer o que aquilo é de fato. É aí que perdemos coisas boas, supondo que são ruins, ou aceitamos coisas ruins porque outros dizem que são boas.

Pensando nisso, resolvi produzir este artigo especial, a fim de mostrar à quem não conhece, a qualidade do gênero rock do Japão.

Pode ser que você goste de umas, ou todas, ou até nenhuma, mas posso afirmar que vale muito a pena conhecer.

Entre os diferentes estilos que existem por lá, é provável que algo te surpreenda, pois o talento nasce em todo lugar.

Confira agora uma seleção diversificada de 15 bandas japonesas e descubra J-Rock! (Você vai se surpreender)


15 – Anna Tsuchiya



Gênero: Punk rock/ Pop rock
Vídeo em destaque: Rose
Outras dicas: kuroi namida; Lucy

Para começar, não temos bem uma banda mas sim uma mestiça muito gata, filha de pai polaco-americano e de mãe japonesa. Nascida em 1984, começou sua carreira artística aos 14 anos como modelo, por sugestão de sua irmã mais velha Angela, também modelo. Rapidamente teve sucesso, e passou a fazer comerciais de TV. Porém resolveu abandonar essa área aos 18 anos, por não se sentir à altura de meninas como Emi Suzuki.

Em 2003 participou de seu primeiro filme em “Kantoku Kennen”, mas foi em 2004, no filme Kamikaze Girls que ela se destacou no papel de Ichigo Sayuri, uma deliquente rural que se tornou modelo.

A carreira musical começou por volta de 2002, porém apenas em 2005 ela anunciou a carreira solo e lançou seu primeiro mini-album Taste My Beat.

A música que alavancou seu nome foi Rose, que virou tema de abertura do anime NANA, chegando à 6ª posição no ranking da Oricon.

Seu estilo musical varia um pouco, mas geralmente mantém uma mistura de pop-rock com rock alternativo.

O que mais chama atenção é o seu perfil selvagem, do tipo “Dane-se tudo e todos”, que realmente acaba por se tornar uma referência para muitos jovens.

14 – Stereopony



Gênero: Pop-rock
Vídeo em destaque: tsukiakari no michishirube
Outras dicas: Smilife; I do it

Infelizmente a Stereopony encerrou as atividades em 2012, mas era uma bela banda de pop-rock, com enorme potencial, e resolvi incluir na lista pois acho que vale a pena conhecer o trabalho que essas meninas deixaram.

Formada em Okinawa (terra dos meus avós XD) em 2007, a banda teve algumas músicas usadas como temas de animes, com destaque para tsukiakari no michishirube, que em 2009 virou tema de abertura do anime Darker than Black: Ryūsei no Gemini

Seu estilo musical sempre manteve um padrão de baladinhas bem animadas, muito semelhante à banda Scandal, seguindo uma tendência mais pop.

Stereopony era formada originalmente por:
  • AIMI (原国愛海) – Vocal/Guitarra
  • NOHANA (北島乃花) – Baixo
  • SHIHO (山入端志帆) – Bateria

Posteriormente, a quarta integrante foi:
  • SAKI (新城早紀) – Guitarra
13 – Dir en Grey



Gênero: Metal progressivo/ Nu metal/ Metal alternativo
Vídeo em destaque: Zan
Outras dicas: Dead Tree; Mushi

Dir en Grey é uma banda de Metal nascida no ano de 1997 em Osaka, Japão. Ao longo do tempo seu estilo musical foi experimentando diversas alterações, deixando meio difícil definir algo específico. Porém os recursos pop utilizados em seu início foram quase totalmente abandonados, se direcionando para um nu metal mais consistente nos trabalhos mais recentes.

Todas as letras são escritas por Kyo e o destaque fica pelo seu vocal, considerado o fator crucial de sucesso por sua grande variedade e versatilidade, sendo ele capaz de uivo, croon, emote limpo, grito, chiado, rosnado, e alguns sons quase inumanos.

A banda é composta por:
  • Kyo – vocais
  • Kaoru – guitarra, backing vocals
  • Die – guitarra, backing vocals
  • Toshiya – baixo, backing vocals
  • Shinya – bateria, percussão
12 – L’Arc~en~Ciel



Gênero: Rock alternativo/ Pop rock
Vídeo em destaque: CHASE
Outras dicas: My heart draws a dream; Dreams Inside ~Another Dream~

L’Arc~en~Ciel (que significa “arco-íris” em francês) foi criada em Osaka, em 1991 (mesmo ano que eu!). Com mais de 40 milhões de discos vendidos, foi o primeiro grupo japonês a se apresentar no Madinso Square Garden (2012), e em 2007 foi eleita pela Organização Japonesa de Cultura, como a maior banda japonesa de todos os tempo – que moral eihnm!

Eles também tiveram várias modificações em seu estilo musical ao longo dos anos, deixando um pouco para trás seu Visual Kei repleto de sintetizadores e efeitos pop, e incorporando um som mais pesado, com metais (trombone, trompete, sax, etc.), riffes e mistura do inglês.

O líder da banda é o baixista Tetsuya; as letras são, na maioria, escritas pelo guitarrista Ken; mas o grande destaque fica por conta mesmo do vocalista Hyde, que além de vocalista, também é músico, compositor, produtor musical e ator. Especialmente a sua voz incomum, poderosa e de largo alcance, aliada à sua presença de palco (ainda que eu ache meio exagerado seus trejeitos femininos) fazem dele um superstar no cenário rock do Japão.

  • Hyde – vocais (1991-presente)
Instrumentos ocasionais: guitarra, teclado, gaita
Originalmente usado o nome HIDE.
  • Tetsuya – baixo, backing vocals, bandleader (1991-presente)
Instrumentos ocasionais: Teclado
Originalmente usado o nome TETSU, em seguida, tetsu.
  • ken – guitarra, backing vocals (1992-presente)
Instrumentos ocasionais: teclado, pandeiro, vibrafone, autoharp, guitarra lap steel
  • yukihiro – bateria, percussão (1998-presente)

Instrumentos ocasionais: sintetizador, plataforma giratória

11 – Alice Nine



Gênero: Pop-rock/ Rock alternativo
Vídeo em destaque: RAINBOWS
Outras dicas: Hana; Gemini


Alice Nine, que desde 2015 passou a ser chamada apenas de A9, é uma banda de Visual Kei formada em 2004 em Tokyo.

Em 2005 a banda primeiramente participou de turnês com grandes bandas, como Ayabie e Kagrra e depois teve a sua primeira solo, chamada “Alice in Wonderland Tour”, deixando para lançar o seu primeiro álbum “Zekkeishoku” em abril de 2006.

No final de 2007, “Alpha”, seu segundo álbum, foi lançado e logo em sua primeira semana alcançou a nona posição no ranking da Oricon e teve 17 mil cópias vendidas.

Em 2014, após o lançamento de seu sexto álbum, “Supernova”, a banda anunciou sua separação da PS Company, indo então para a Universal Musica Japan.

Seu estilo musical não sofreu muitas alterações, mantendo sempre um som entre pop-rock e rock alternativo.

A agora A9 é formada por:
Shou (将) – vocal
Hiroto (ヒロト) – guitarra
Tora (虎) – guitarra
Saga (沙我) – baixo, vocal de apoio
Nao (ナオ) – bateria

10 – HIGH and MIGHTY COLOR




Gênero: Rock alternativo/ Hard rock
Vídeo em destaque: Ichirin no hana
Outras dicas: Tadori Tsuku Basho; Pride


Com um histórico de rejeições, a trajetória da HIGH and MIGHTY COLOR é muito bacana – ou pelo menos era – então resolvi contar um pouco mais, rapidinho.

O início de tudo fora no ano de 2003 em Okinawa (mais um uchinanchu!) quando os amigos Sassy e Meg deixaram uma banda cover do Metállica.

Querendo criar sua própria banda, Sassy convidou mACKAz que aceitou e, por sua vez, convidou o amigo Kazuto. Já Meg quando assistiu uma apresentação escolar, ficou impressionado com Yusuke e o chamou para ser o vocalista da banda. A princípio Yusuke rejeitou o convite pois queria seguir uma carreira solo. Mas depois de muito esforço (ou melhor, quatro meses de muito esforço) Meg conseguiu convencê-lo.

A banda que aí se chamava Anti-Nobunaga, tocou por cerca de uma ano em bares e teatros, até que o líder Sassy – que teve suas demos rejeitadas em diversas gravadoras – conseguiu assinar com uma pequena etiqueta.

Em 2003 eles participaram de um festival de música e chamaram a atenção de um olheiro da Sony Music, que também se encantou com uma linda menina chamada Makii. Esse olheiro gostou do que viu, mas considerou que ambos separadamente não seriam muito notáveis, porém juntos poderiam ser algo nunca visto antes no cenário japonês.

Ao receber a oferta, advinha o que aconteceu? Claro, ela rejeitou também, pois queria estudar inglês no exterior – hahahah. Mas depois que os rapazes a chamaram para assistir eles tocando, a jovem mudou de ideia e resolver encarar o desafio. A partir daí a banda passou a se chamar HIGH and MIGHTY COLOR.

Já em 2008, Makki anunciou seu casamento com o cantor Masato Nakamura, e deixou a banda;

Em 2009 Halca entrou para o time, substituindo a então ex-vocalista, mas logo em 2010 a banda anunciou o fim de suas atividades, alegando “diferenças musicais” e “oportunidades futuras”.

Seu estilo não mudava muito, contando sempre com um som entre o rock alternativo e o hard rock, dando destaque para a voz imponente de Makii e os versos de rap e gritaria de Yusuke.

HIGH and MIGHTY COLOR era formada por:
Yuusuke (ユウスケ?) – Vocal
Kazuto (カズト?) – Guitarra
Meg – guitarra rítmica
MACKAz – baixo
Sassy – tambores, bandleader
Makii (マーキー?) – Vocals (2004-2008)

Com a saída de Makii, em 2009 entra nova integrante:
HALCA – vocal (2009-2010)

9 – Supercell




Gênero: Rock alternativo/ J-pop
Vídeo em destaque: Perfect Day
Outras dicas: My Dearest; Tsumibito


Liderado pelo compositor Ryo, Supercell é um grupo que mistura o j-pop com um rock alternativo, formado em 2007 e que conta com um time de 11 artistas e designers. Isso porque, como vocês pode ver no clipe em destaque, vários dos vídeos – além de outros materiais gráficos – são feitos com animação. (No clipe de “Perfect Day” você pode imaginar que seja uma montagem da música com um anime mas, na verdade, a animação foi feita mesmo para essa música)

Inicialmente o Supercell se utilizava do sintetizador vocaloid Hatsuni Miko para produzir seus vocais, mas depois do lançamento de seu primeiro mini-álbum independente, assinou com a Sony e fez uma transição para a vocalista real Nani Yanagi, lançando três singles entre 2009/2010 e o primeiro álbum em 2011 (Today Is A Beautiful Day).

Entretanto, Yanagi deixou o grupo depois deste trabalho e o Supercell teve de realizar audições para selecionar uma nova vocalista. Entre cerca de 2 mil candidatos, foi uma menina de 15 anos, chamada Koeda, que se destacou e foi escolhida para ser a nova voz do grupo.

Seu primeiro single foi My Dearest, lançado em 2011, seguido por mais outros quatro entre 2012 e 2013.

Eles ganharam um disco de ouro por terem vendido mais de 100 mil discos em menos de um ano e foram considerados um dos 5 melhores novos artistas japoneses de 2010.

Seu estilo musical é por vezes comparado ao de cantores pop, como Aiko e Yui, e, segundo o próprio Ryo, é influenciado por uma mistura de rock e hip hop com a mais recente tecnologia.

Supercell é formado por:
Ryo (música, poemas líricos)
Shirow Miwa (ilustração)
Huke (ilustração)
Redjuice (ilustração)
Suga (ilustração)
Maque (ilustração e animação)
Yoshiki Usa a Wooserdesign (design)
Hei8ro (Heihachiro) (apoio na ilustração e fotografia)
Guitarra (apoio na ilustração)
Crow (apoio)
Golv (suporte)

8 – Yui Yoshioka




Gênero: Pop-rock
Vídeo em destaque: Again
Outras dicas: Goodbye Day; How Crazy


Bem, aqui não falo exatamente de uma banda – apesar de que falarei – mas sim de uma superstar solo.

Umas das queridinhas do Japão, Yui é cantora, compositora e atriz. Começou sua carreira profissional aos 17 anos, assinando com a Sony e lançando seu single de estréia meses depois.

Figura sempre entre os primeiros lugares em pesquisas da mídia japonesa do tipo “artista feminina mais querida”, “artista com quem você mais gostaria de se casar” e “artista mais popular”.

Em 2006,Yui protagonizou o filme Tayou no Uta (Canção do Sol), um filme comovente e que contava também com a música Goodbye Day, cantada por ela.

Em 2012, o gata resolveu dar uma pausa nas atividades, voltando apenas em 2013 com a surpreendente criação da banda Flower Flower.

Seu estilo não teve grandes mudanças, mantendo sempre uma mistura de pop sentimental com um som entre o pop-rock e o rock alternativo.

7 – Asian Kung Fu Generation




Gênero: Rock alternativo
Vídeo em destaque: Rewrite
Outras dicas: Kimi to iu hana; Solanin

AKFG é uma banda de rock alternativo, criada por três amigos em Yokohama, em 1996, no clube de música da faculdade e já teve três músicas escolhidas como temas dos famosos animes Naruto (haruka kanata), Fullmetal Alchemist (rewrite) e Bleach (after dark).

Seu estilo musical tem influencias do punk ocidental e do indie rock japonês, mantendo geralmente um ritmo acelerado, riffs de guitarra de arestas duras e letras emocionais.

Essa mistura conquistou fãs no mundo inteiro e acumulou, ao longo do tempo, prêmios e muitos elogios dos críticos musicais.

A banda é formada por:
Masafumi Gotō – Vocal, guitarra rítmica
Kensuke Kita – Chumbo guitarra, vocal de apoio
Takahiro Yamada – Baixo, backing vocals
Kiyoshi Ijichi – Bateria, percussão

6 – ONE OK ROCK




Gênero: Rock alternativo/ Hard rock
Vídeo em destaque: Clock Strikes
Outras dicas: The Beginning; Wherever You Are


A jovem banda formada em Tokyo, em 2005, é considerada uma das mais promissoras do rock japonês na atualidade.

Tudo começou quando o guitarrista Toru convidou o baixista Ryota para criar uma banda. Em seguida, chamaram o também baixista Alex, e depois, quando Toru assistiu uma apresentação de Taka, insistiu para que esse se unisse ao grupo.O baterista Kanki, que vinha tocando com a banda, foi integrado oficialmente apenas em 2007.

Em 2009, Alex foi preso por assediar uma estudante de 21 anos no trem. Com isso, o lançamento da música da banda “Around the World Shounen” , que seria tema de novela na TBS, foi cancelado, assim como uma turnê nacional programada para aquela época.

Por tudo isso foi anunciado então que Alex não seguiria mais no One Ok Rock.

O estilo musical da banda é influenciado especialmente por Good Charlotte, Simple Plain e Linkin Park, sendo notadamente muito americanizado.

O destaque fica pelo talento impressionante do vocalista Taka, com sua voz potente, forte, meio falha mas super afinada, que se impõe no som mais hard e suaviza em ritmos mais melancólicos. #OlhoNele

One Ok Rock é formada por:
Ryota Kohama – Baixo (2005-presente)
Takahiro “Taka” Moriuchi – Vocal, piano (2005-presente)
Toru Yamashita – Guitarra, vocal de apoio (2005-presente)
Tomoya Kanki – Bateria, percussão (2006-presente)

5 – RADWIMPS




Gênero: Rock alternativo/ Hardcore melódico
Vídeo em destaque: 25 Kome No Senshokuta
Outras dicas: Reunion; Futarigoto


Esse é um exemplo da diferença que o marketing faz. Pouco midiática, desconhecida entre os mais velhos, mas popular entre os jovens, Radwimps – cujo nome deriva das palavras em inglês “Rad” (informal) e “Wimps” (covarde) – é uma talentosíssima banda, criada em Kanagawa, em 2001.

Apesar disso, muitas celebridades japonesas têm listados Radwimps como uma de suas bandas favoritas, incluindo Chara, Shunsuke Daito, Misono, Miwa, Aya Takigawa e Aya Ueto.

Em 2006, foi eleita em pesquisa da Oricon, como a segunda banda de maior perspectiva de sucesso no futuro próximo.

Todas as músicas são escritas pelo vocalista Noda, baseadas quase sempre em suas experiências pessoais. Por ter vivido nos EUA, Noda usa bastante o inglês em suas composições.

O estilo musical da banda varia um pouco, entre alguns traços de hip hop, pop e riffes de guitarra. Mas o que mais chama a atenção é a voz cativante de Noda, e suas composições musicais envolventes.

A banda é formada por:

Yojiro Noda – Vocal (2001-presente), guitarra (2005-presente)
Akira Kuwahara – Guitarra, vocal de apoio (2001-presente)
Yusuke Takeda – Baixo e vocal de apoio (2003-presente)
Satoshi Yamaguchi – Bateria, backing vocals (2003-presente)

4 – Gackt




Gênero: Art rock/ Rock alternativo/ Rock progressivo
Vídeo em destaque: Redemption
Outras dicas: Flower; Returner


Nascido em Okinawa (a terra dos feras XD), o aclamado Kamui Gakt é um artista completo. Além de cantor e músico que toca diversos instrumentos, também é ator, compositor, autor e produtor.

Se destacou pela banda Malice Mizer antes de seguir carreira solo em 1999.

Com nove álbuns de estúdio e quarenta e seis singles lançados, detém o recorde solista masculino no top10 dos melhores singles consecutivos da história da música no Japão.

Já escreveu um filme, atuou em outros e tem frequentemente suas músicas usadas como temas para jogos de vídeo game e séries de tv.

O cara é meio maluco, diz que tem poderes paranormais, incluindo falar com mortos – isso depois de quase morrer afogado quando criança – e que odeia uma transa de 1 ou 2 hrs, porque o negócio com ele é de pelo menos 8 horas – hahah #FaloNada XD

Mas suas maluquices fazem parte do charme que tornam ele um cara totalmente midiático. É claro também que de nada valeria isso se não houvesse tamanho talento para se explorar.

Seu estilo musical é um tanto difícil de definir, alternando muito entre suas músicas, que vão desde misturas e variações do enka até um hard rock, passando por traços sinfônicos, folk, pop, eletrônico, e por aí vai.

Sua inspiração no rock vem do Led Zeppelin, e seu destaque fica por conta de sua voz mega potente, de tons graves, que combinam perfeitamente com suas composições.

Além disso, ele canta em inglês, mandarim, francês, coreano e cantonês.

Atualmente faz parte da super banda Skin, que conta ainda com Miyavi, Sugizo, Yoshiki e Ju-Ken.

3 – X Japan




Gênero: Heavy metal/Speed metal/Progressive metal
Vídeo em destaque: X
Outras dicas: Art of Life; Rusty Nail


É difícil fazer um pequeno resumo sobre uma banda de tanta história e tradição, mas vamos lá.

X Japan foi criada em Chiba, lá no ano de 1982, pelo multitalentoso Yoshiki e o super vocalista Toshi. Considerada a precursora do estilo Visual Kei, a banda certamente é o grande ícone do rock japonês, referência para todas as gerações posteriores.

Inicialmente chamado apenas de X, eles mudaram seu nome para X Japan antes de produzir o mini-álbum Art of Life (1993), que é composto exclusivamente da faixa-título de 29 minutos.

Em 1997, após o anúncio de que Toshi deixaria a banda, Yoshiki resolve dissolver o X Japan. Já em 2000, era planejado o retorno das atividades, com o guitarrista Hide assumindo o vocal. Mas aí acontece o imponderável e Hide falece.

Os rapazes fazem um concerto em homenagem ao amigo e por 10 anos seguem seus próprios caminhos. Neste tempo, Yoshiki produz grandes artistas, como o Dir en Grey (número 13 da nossa lista aqui XD) e Taiji passa por bandas como Loudness e Cloud Nine.

Em 2007, finalmente, a banda anuncia o retorno, e em 2008 lança a música I.V.

Em 2011, o X Japan, que quase sempre trocava seus membros graças ao gênio complicado de seu líder, sofreu com mais uma triste notícia. O ex-baixista Taiji foi preso sob acusação de crimes federais nos EUA, e após tentar o suicídio por enforcamento em sua cela, teve morte cerebral, falecendo pouco depois, quando sua família decidiu desligar os equipamentos que o mantinham vivo.

Formação atual
Toshimitsu “Toshi” Deyama – vocais, violão (1982-1997, 2007-presente)
Yoshiki Hayashi – bateria, piano, teclados, líder (1982-1997, 2007-presente)
Tomoaki “Pata” Ishizuka – guitarra base, violão, backing vocals (1987-1997, 2007-presente), guitarra solo (2007-2009)
Hiroshi “Heath” Morie – baixo, backing vocals (1992-1997, 2007-presente)
Yasuhiro “Sugizo” Sugihara – guitarra solo, violino, backing vocals (2009-presente)

Antigos membros
Hideto “hide” Matsumoto – guitarra solo, violão, backing vocals (1987-1997)†
Taiji Sawada – baixo, violão, backing vocals (1985, 1986-1992)†
Isao Hori – guitarra solo, backing vocals (1987)
Satoru Inoue – guitarra base (1986-1987)
Masanori “Kerry” Takahashi – guitarra solo (1986-1987)
Hikaru Utaka – baixo (1985–1986)
Hisashi “Jun/Shu” Takai – guitarra solo/base, backing vocals (1985, 1986)
Kazuaki “Xenon” Mita – guitarra solo/base, backing vocals (1985-1986)
Yoshifumi “Hally” Yoshida – guitarra base (1985)
Kenichi “Eddie Van” Koide – guitarra base (1985)
Tomoyuki “Tomo” Ogata – guitarra base (1984-1985)
Yuji “Terry” Izumisawa – guitarra solo, backing vocals (1982-1985), guitarra base (1984-1985)
Atsushi Tokuo – baixo (1982–1985)

Não falei que sempre mudam? hahah

Aliás, Yoshiki é tão problemático que já foi eleito um dos 5 artistas japoneses que mais causaram prejuízos em hotéis, tipo coisinha de 60.000 ienes numa noite só.

2 – The Gazette




Gênero: Nu metal/ Metal alternativo/ Hard rock
Clipe em destaque: Dogma
Outras dicas: Untitled; Kagefumi; Dripping Insanit


O que falar do Gazetto?

A banda que surgiu em Kanagawa, no ano de 2002, fugiu à regra de ter seu idealizador como líder. Naquele ano, a formação contava com o baterista Yune, que saiu em 2003 e deu lugar a Kai, que se ofereceu para ser o líder; posição na qual se mantém até hoje.

Após anos mantendo suas turnês apenas na Ásia, em 2013 o Gazetto finalmente cedeu aos apelos de seus fãs no mundo inteiro e anunciou uma turnê mundial, passando por México (Mexico City), Chile (Santiago), Argentina (Buenos Aires), Brasil (São Paulo), França (Paris e Toulouse), Alemanha (Dortmund e Munique)e Finlândia (Helsinque).

Não apenas o seu estilo musical, mas também o visual, apresentaram uma gigantesca evolução ao longo dos anos.

Com cada vez mais consistência e sobriedade, a banda de Visual Kei, com quilos de adereços que gravou o clipe de Zetsu em 2004, numa mistura bagunçada do tipo “speed-punk-hardrock” se transformou num Gazetto de notas claras e marcantes, como no clipe de Last Heaven.

Na verdade, eles sempre lançaram álbuns de muita qualidade, do tipo que os fãs podem se deleitar com cada música, sem rejeitar quase nenhuma. Mas desde 2011, com Toxic, a banda vem impressionantemente se superando a cada ano.

Experimentando algumas variações, eles podem apresentar baladinhas e músicas mais sentimentais, como Last Heaven e Kagefumi, dos álbuns “Beautiful Deformity” e “Division” (alô Asian Division! hahaha), ou sons pesados e muito sombrios, como Wasteland e Dogma, do álbum Dogma.

Na banda é meio difícil eleger um destaque individual, observando que a composição musical da banda é tal que cada um se encaixa em um equilíbrio, onde qualquer um faria uma falta enorme.

O curioso fica por conta das ininteligíveis interpretações em inglês de Ruki, que realmente se parecem com uma nova língua. hahahah

A banda é formada por:
Ruki (ルキ) – vocais, guitarras ocasionais (2002-presente)
Uruha (麗) – guitarra, backing vocals (2002-presente)
Aoi (葵) – guitarra, vocal de apoio (2002-presente)
Reita (れいた) – baixo, backing vocals (2002-presente)
Kai (戒) – bateria, vocal de apoio (2003-presente)

1- Kagrra




Gênero: Neo Japonesque/ Rock
Vídeo em destaque: Uzu
Outras dicas: Utakata; Boukyaku no hate no kogoeta kodoku; Sakebi


Finalmente a ichiban, a número 1, a banda dos deuses!

Kagrra era uma banda única, especial. Com um estilo musical totalmente exclusivo, sem nenhum precedente ou sucessor, a banda que nasceu em Tokyo, em 1998, infelizmente acabou em 2011.

O nome é uma adaptação da palavra 神楽, manja? Não, é claro que não – hahah. Esse monte de rabiscos significa “kagura”, que em português seria “música dos deuses”.

A banda tinha um enorme amor pela tradição japonesa, pela natureza e pelas questões da vida. Sentimento esse que era transmitido em cada música composta por Isshi em seus poemas estilo Heian, com kanjis raros e pouquíssimo conhecidos entre os mais jovens

Instrumentos como o koto e flautas, além de trajes tradicionais japoneses, incorporavam a raíz de tudo o que a banda era e que queria compartilhar.

O estilo neo-japonesque, foi desenvolvido por eles ao unir toda essa tradição nipônica ao rock.

Em 2009 eles se apresentaram no Anime Friends, em São Paulo, numa experiência que nunca mais poderá se repetir.

Infelizmente no final de 2010 a banda anunciou seu fim depois de mais de 10 anos de estrada. Porém, o pior ainda estava por vir. Em 2011, o nosso quero Isshi faleceu…

Kagrra era formado por:

Isshi (一志) – vocais, flauta
Akiya (楓 弥) – guitarra
Shin (真) – guitarra, koto
Nao (女 雅) – baixo
Izumi (白水) – bateria


Bem, é isso gafanhotos!

Talvez aqueles que curtem o J-Rock tenham sentido a falta de outras bandas de sucesso, como Luna Sea, Coldrain, Girugameshi, Mika Nakashima, Nega, Sambomaster, An Cafe, Ayabie, Maximum the Hormone, ViVid (…) entre outras tantas; mas quero dizer que optei por listar bandas de estilos diferentes, abdicando daqueles com um som muito próximos ao de outras que foram listadas.

Agora eu gostaria de saber o que acharam!

Comente aqui embaixo qual banda vocês mais gostam, qual acham que deveria ter entrado na lista, ou qual deveria trocar de posição com qual. XD

Participem também.^^

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