Rogue One: Uma história Star Wars - Disney eu te amo!

Eu sendo fã declarado de todo o universo de Star Wars, sempre me maravilhava com todo aquele universo fantástico que George Lucas nos apresentou com seus clássicos filmes dos anos 70 e 80, as grandes batalhas, personagens memoráveis, tramas surpreendentes, tudo isso misturado a mais centenas de coisas, fizeram com que a saga fosse uma das mais cultuadas na época chegando até atualmente com muita força.

Com a nova trilogia feita por Lucas nos anos 90 e 2000, todo aquele entusiasmo pela volta a esse universo que tanto adorávamos, ficou de certa forma um descontentamento pelo grande público com histórias de origens misturadas a políticas e personagens mal construídos. O universo de Star Wars no cinema estaria de fato condenado? Bem, nessa história vemos que George Lucas se conscientizou disso e fez um acordo que muitos considerariam trágico, mas que hoje depois de dois filmes vemos que foi a melhor coisa que ele poderia ter feito e que de fato, salvou a franquia, a maior do cinema e a colocou de volta no status de blockbusters bilionários.

Chegamos ao grande longa do ano passado, O despertar da força, onde vimos uma nova roupagem de” Uma nova esperança”, apresentando toda a saga para a nova geração, levando para aquele público que ainda não conhecia a história por trás dos jedis, siths, introduzindo eles e o velho público a uma fantástica aventura cheia de mistérios e ação, não é a toa que o resultado foi logo visto nas bilheterias e pela recepção de todos, a terceira maior bilheteria de todos os tempos até o momento. 

Então o universo estava recolocado novamente no topo do cinema, e estaria vindo o primeiro longa derivado ” Rogue One” que contaria os fatos anteriores ao episódio IV de 1977, seria apenas um caça- niqueis? A qualidade iria cair já que não seríamos mostrados aos jedis ou a personagens que tanto gostamos dos longas anteriores? De fato fomos surpreendidos com um dos melhores longas do universo Star Wars.

A história da criança Jyn Erso que foi afastado do seu pai Galen( Mads Mikkelsen) devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Vemos depois de anos o que se tornou a filha de um rebelde que agora foi criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), então ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. 

Já adulta, Jyn( Felicity Jones) é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Guerra. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.

A primeira coisa se falar é justamente o clima do filme, superior ao Despertar da força, porque somos jogados novamente aos filmes clássicos, as batalhas memoráveis, a emoção de ver as Tie Fighters, as Star destroyers, AT- AT Walkers em combate contra os rebeldes, some tudo isso a uma trama tensa que embora já se saiba qual será o destino e resultado de tudo, se torna mais angustiante. 

Os easter eggs a roda que são mostrados logicamente só levarão ao delírio os fãs que já viram 3 mil vezes a trilogia clássica, e assim como eu devem ter ficados loucos com tamanhas referencias. E sobre Darth Vader, o que dizer do climax final do filme, que se tornaram o grande deleite, que fez muitos chorarem, assim como eu, e que deixou com mais vontade de rever o episódio IV. 

Um grande filme de Star Wars que merecia ter sido nomeado com um número porque é tão importante e emocionante como jamais poderíamos ter imaginado. E a música tema no início com os letreiros também merecia. Mas nada tira o mérito da Disney por nos jogar de volta aos anos 70 e 80, com um filme que tira todas as dúvidas que víamos nos perguntando a tempos, por exemplo, porque raios a estrela da morte teria aquela falha? isso é bem explicado e me deixou satisfeito.

Obrigado Disney e estarei ansioso pelos próximos episódios e longas derivados, porque se forem feitos dessa forma de fãs para fãs, queremos Star Wars para sempre nos cinemas.

Nota: 10,0